Em continuidade ao grande legado do “Professor”, como Paul Singer era conhecido, o Instituto oferece formações em variados formatos para atender as necessidades dos diversos públicos que se interessam pela obra de Singer, de seus interlocutores e continuadores. Contamos com parcerias e apoios para a elaborações, divulgação e ampliação das propostas de cursos. Entre os títulos disponíveis, realizamos os seguintes:
Introdução do Desenvolvimento Solidário: economia, política, educação e alimentação para territórios solidários [2023 – 2024]
Com o apoio e a participação da Fundação Tide Setubal, o Instituto realiza o referido curso para os moradores dos bairros periféricos Jardim Lapena e União de Vila Nova, na zona leste de São Paulo, e membros do Galpão ZL da Fundação Tide Setubal e do Instituto NUA (Nova União da Arte). O curso trata das questões relacionadas ao desenvolvimento territorial e de como promover o desenvolvimento solidário. Participam vinte pessoas. São ao todo onze encontros quinzenais entre outubro de 2023 e abril de 2024.
Cursos de extensão da PUC sobre Economia Solidária e Cooperativismo [2023 – 2024]
Participação no curso presencial de inverno intitulado Economia Solidária e Cooperativismo: uma abordagem emancipatória, com a aula Tributo a Paul Singer: uma perspectiva emancipatória, dia 24 de julho. Participação no curso virtual de extensão Cooperativas e Cooperativismo com a aula Experiências de economia solidária no Brasil, no dia 28 de outubro. Nova edição do curso presencial Economia Solidária e Cooperativismo: uma abordagem emancipatória acontecerá no final de janeiro de 2024.
O Instituto Paul Singer com o apoio da Fundação Rosa Luxemburgo realizou três cursos em julho, agosto e setembro de 2022. São os seguintes títulos, conteúdos e objetivos:
Introdução à Economia Solidária (presencial)
Apresentar a economia solidária como alternativa viável de organização dos trabalhadores desempregados e trabalhadores informais em condições precárias. Demonstrar as possibilidades e as vantagens das saídas coletivas da pobreza. Temas: o que é economia solidária (contexto histórico); as iniciativas organizadas por catadores, ambulantes e outros trabalhadores precarizados e sem direitos; como formar empreendimentos de economia solidária; políticas públicas.
Juventudes e movimentos sociais (virtual)
O curso resulta de levantamento sobre a atuação das juventudes nos movimentos da economia solidária, da ocupação da política, antirracista, feminista, pela justiça ambiental, pela educação transformadora. Apresentará as expressões culturais desses movimentos, suas tecnologias e suas estratégias de liderança. Os objetivos são discutir as visões, estratégias e metodologias que as juventudes têm desenvolvido para ocupar os espaços e processos de decisão na política, economia, educação, cultura e demais campos da luta social.
Bem viver e outros mundos possíveis na América e em África (virtual)
Colocar em debate concepções de mundo que são distintas ao processo civilizatório moderno. A pandemia do coronavírus evidenciou as crises socioambientais, econômicas e civilizatória; então, visa-se problematizar categorias que nunca separaram humanidade e natureza. As experiências latinoamericanas de Bem Viver e outras semelhantes em África são apresentadas como lutas e concepções contrárias aos danos do capitalismo neoliberal nos níveis territoriais. A questão que se coloca é: tais lutas e concepções são universalizáveis e substituem as lutas e concepções anteriores de anticapitalismo?
Acesse o conteúdo no nosso canal no Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC1gcib_uxsc-lg9aUejoqCw/videos
Decifrando Paul Singer [2022]
Curso online realizado em parceria com o Instituto Pólis entre os dias 6 e 27 de abril, com total de 10 horas. O curso propôs apresentar o pensamento e as ações de Paul Singer ao longo de sua vida, destacando a relação entre o desenvolvimento do capitalismo e a urbanização. Decifrar o pensamento de Paul Singer tem como chave a categoria de desenvolvimento. A partir dela, o autor analisa as desigualdades no trabalho, nas relações de gênero e raciais e urbanas. Posteriormente, o autor mostra a possibilidade de superação do desenvolvimento capitalista pelo desenvolvimento solidário. Assim, foi possível percorrer uma trajetória dos anos 1960 até 2018, ressaltando as diferentes noções de urbanização e as possibilidades das lutas urbanas pela apropriação dos bens comuns.